domingo, 25 de abril de 2010
Para nunca esquecer
Recordando as primeira canções que me lembro de ouvir na infância, na Rádio...
Provérbios Populares
A água o dá, a água o leva.
A arma, a mulher e o alguidar não são coisas de emprestar.
A árvore conhece-se pelos frutos.
A brincadeira tem hora e lugar.
A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado.
A caixa menos cheia é a que mais chocalha.
A carapuça é para quem a enfia.
A cavalo dado não se olha o dente.
Aceita o bem, conforme vem.
A chuva não quebra os ossos.
A colher é que sabe a quentura da sopa.
A companhia Deus a amou.
A arma, a mulher e o alguidar não são coisas de emprestar.
A árvore conhece-se pelos frutos.
A brincadeira tem hora e lugar.
A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado.
A caixa menos cheia é a que mais chocalha.
A carapuça é para quem a enfia.
A cavalo dado não se olha o dente.
Aceita o bem, conforme vem.
A chuva não quebra os ossos.
A colher é que sabe a quentura da sopa.
A companhia Deus a amou.
Expressões populares
Baixar os braços.
Bater as botas.
Bater o pé.
Bater sempre na mesma tecla.
Beber água de cu lavado.
Botar a escada.
Brincar com o fogo.
Burro como uma porta.
Burro como um esteio.
Bater as botas.
Bater o pé.
Bater sempre na mesma tecla.
Beber água de cu lavado.
Botar a escada.
Brincar com o fogo.
Burro como uma porta.
Burro como um esteio.
O compadre Lobo e a comadre Raposa
Era uma vez um lobo. Era uma vez uma raposa. Os dois eram compadres e davam-se bem.
Um dia, encontraram um carneiro perdido do rebanho e mataram-no.
O lobo queria logo comê-lo, mas a raposa disse que não tinha fome. Que era melhor ficar para amanhã, que já os dois teriam mais fome e lhes saberia melhor a refeição. O lobo concordou.
Enterraram o carneiro, deixando-lhe o rabo de fora.
No dia seguinte, o lobo foi à casa da raposa, chamá-la para irem comer o carneiro. A comadre disse que não podia ir, que tinha um convite para um baptizado e não podia faltar. Que ficava para amanhã.
A raposa foi ao sítio onde estava o carneiro. Desenterrou-o e comeu o que lhe apeteceu. Voltou a enterrar o resto, com o rabo de fora.
Mais tarde, o lobo perguntou à raposa como se chamava o afilhado. Ela disse que se chamava Comeceio.
No outro dia, o lobo voltou a chamar a raposa, para irem comer o carneiro.
A raposa disse que tinha muita pena, mas hoje também não podia ir. Que tinha recebido outro convite para um baptizado. Ficava para amanhã, o compadre que não levasse a mal.
O lobo não ficou muito contente, mas não se queria zangar com a raposa. Disse que estava bem.
A matreira raposa voltou ao local do repasto. Desenterrou o carneiro, comeu o que lhe apeteceu e voltou a enterrar o resto. Deixou novamente o rabo de fora.
Nesse mesmo dia, o compadre lobo perguntou-lhe como se chamava o afilhado. Ela disse que se chamava Meeio.
Ao terceiro dia, o lobo já andava bastante esfomeado. Chegou de manhãzinha à casa da comadre, para irem comer o carneiro.
A raposa disse ao lobo que até nem sabia como lhe dizer isto, mas a verdade é que tinha mais um convite para um baptizado. Que era o filho de uns amigos, a quem não podia dizer que não. O compadre que desculpasse. Prometia que amanhã iriam de certeza, que se recebesse outro convite para um baptizado o recusaria.
O lobo lá concordou com ela, desculpou-a e disse que então ficava para amanhã.
A raposa foi novamente ao sítio onde o carneiro estava enterrado. Desenterrou-o e comeu o que dele restava. Só ficou o rabo.
Ela voltou a por o rabo do carneiro com a ponta de fora, como se o resto do corpo estivesse enterrado.
Mais tarde, nesse mesmo dia, o lobo e a raposa encontraram-se. Ele perguntou-lhe como se chamava o afilhado. Ela disse que se chamava Acabeio.
No dia seguinte, quando o lobo chegou a casa da raposa, ela disse-lhe que não podia ir com ele. Que com tantos banquetes de baptizados, ficara tão mal disposta que o médico a tinha posto a chá. Que tinha de fazer uma rigorosa dieta e não podia comer carne. Que fosse o compadre sozinho, não valia a pena deixar-se estragar um carneiro daqueles só por ela estar doente.
E o lobo foi só. Pelo caminho, ia antecipando as delícias do manjar que o esperava. Nem conseguia decidir por onde começaria, se por a cabeça, se por os pés.
“Vou comer até fartar”, ia pensando ele, enquanto caminhava ligeirinho. Estava cheio de pressa e de fome.
Quando chegou ao tão ansiado local, ao ver o rabo do carneiro de fora começou logo a babar-se. Tinha tanta, mas tanta fome…
Agarrou o rabo e puxou com força, para desenterrar o carneiro de uma vez só. Caiu para trás, pois fez força a mais para uma coisa tão pequena.
Deitado no chão, com o rabo do carneiro na mão, finalmente percebeu a história de tantos baptizados que a comadre raposa tivera.
Havia sido enganado por ela.
(Popular)
Um dia, encontraram um carneiro perdido do rebanho e mataram-no.
O lobo queria logo comê-lo, mas a raposa disse que não tinha fome. Que era melhor ficar para amanhã, que já os dois teriam mais fome e lhes saberia melhor a refeição. O lobo concordou.
Enterraram o carneiro, deixando-lhe o rabo de fora.
No dia seguinte, o lobo foi à casa da raposa, chamá-la para irem comer o carneiro. A comadre disse que não podia ir, que tinha um convite para um baptizado e não podia faltar. Que ficava para amanhã.
A raposa foi ao sítio onde estava o carneiro. Desenterrou-o e comeu o que lhe apeteceu. Voltou a enterrar o resto, com o rabo de fora.
Mais tarde, o lobo perguntou à raposa como se chamava o afilhado. Ela disse que se chamava Comeceio.
No outro dia, o lobo voltou a chamar a raposa, para irem comer o carneiro.
A raposa disse que tinha muita pena, mas hoje também não podia ir. Que tinha recebido outro convite para um baptizado. Ficava para amanhã, o compadre que não levasse a mal.
O lobo não ficou muito contente, mas não se queria zangar com a raposa. Disse que estava bem.
A matreira raposa voltou ao local do repasto. Desenterrou o carneiro, comeu o que lhe apeteceu e voltou a enterrar o resto. Deixou novamente o rabo de fora.
Nesse mesmo dia, o compadre lobo perguntou-lhe como se chamava o afilhado. Ela disse que se chamava Meeio.
Ao terceiro dia, o lobo já andava bastante esfomeado. Chegou de manhãzinha à casa da comadre, para irem comer o carneiro.
A raposa disse ao lobo que até nem sabia como lhe dizer isto, mas a verdade é que tinha mais um convite para um baptizado. Que era o filho de uns amigos, a quem não podia dizer que não. O compadre que desculpasse. Prometia que amanhã iriam de certeza, que se recebesse outro convite para um baptizado o recusaria.
O lobo lá concordou com ela, desculpou-a e disse que então ficava para amanhã.
A raposa foi novamente ao sítio onde o carneiro estava enterrado. Desenterrou-o e comeu o que dele restava. Só ficou o rabo.
Ela voltou a por o rabo do carneiro com a ponta de fora, como se o resto do corpo estivesse enterrado.
Mais tarde, nesse mesmo dia, o lobo e a raposa encontraram-se. Ele perguntou-lhe como se chamava o afilhado. Ela disse que se chamava Acabeio.
No dia seguinte, quando o lobo chegou a casa da raposa, ela disse-lhe que não podia ir com ele. Que com tantos banquetes de baptizados, ficara tão mal disposta que o médico a tinha posto a chá. Que tinha de fazer uma rigorosa dieta e não podia comer carne. Que fosse o compadre sozinho, não valia a pena deixar-se estragar um carneiro daqueles só por ela estar doente.
E o lobo foi só. Pelo caminho, ia antecipando as delícias do manjar que o esperava. Nem conseguia decidir por onde começaria, se por a cabeça, se por os pés.
“Vou comer até fartar”, ia pensando ele, enquanto caminhava ligeirinho. Estava cheio de pressa e de fome.
Quando chegou ao tão ansiado local, ao ver o rabo do carneiro de fora começou logo a babar-se. Tinha tanta, mas tanta fome…
Agarrou o rabo e puxou com força, para desenterrar o carneiro de uma vez só. Caiu para trás, pois fez força a mais para uma coisa tão pequena.
Deitado no chão, com o rabo do carneiro na mão, finalmente percebeu a história de tantos baptizados que a comadre raposa tivera.
Havia sido enganado por ela.
(Popular)
Um pequeno (grande) mal entendido
- Não consegui vender um tractor o mês inteiro - diz o Ti' Chico ao compadre Zé.
- Isso não é nada comparado com o problema que eu tenho - responde o amigo. No outro dia estava eu a ordenhar a minha Cremilda, quando o animal me chicoteia na cara com o rabo.
Procurei por lá um pedaço de fita e atei a cauda do bicho a um barrote. Voltei ao trabalho mas a besta deu-me de novo na cara, desta vez com a pata direita; cortei mais um pedaço de corda e amarrei-lhe a pata ao barrote.
Ela insistiu e acertou-me com a pata da esquerda. Aí fiquei mesmo fulo e amarrei-lhe também a pata da esquerda!
Nisto entra a minha patroa, e juro-te, se a conseguires convencer de que eu estava apenas a tentar tirar o leite à Cremilda, compro-te 10 tractores!
- Isso não é nada comparado com o problema que eu tenho - responde o amigo. No outro dia estava eu a ordenhar a minha Cremilda, quando o animal me chicoteia na cara com o rabo.
Procurei por lá um pedaço de fita e atei a cauda do bicho a um barrote. Voltei ao trabalho mas a besta deu-me de novo na cara, desta vez com a pata direita; cortei mais um pedaço de corda e amarrei-lhe a pata ao barrote.
Ela insistiu e acertou-me com a pata da esquerda. Aí fiquei mesmo fulo e amarrei-lhe também a pata da esquerda!
Nisto entra a minha patroa, e juro-te, se a conseguires convencer de que eu estava apenas a tentar tirar o leite à Cremilda, compro-te 10 tractores!
O aniversário do José
O José farta-se de trabalhar numa fábrica e passa quase todas as noites a jogar bowling ou basketebol no ginásio. A sua esposa pensa que ele se está a esforçar em demasia, por isso no aniversário de José decide ir com ele a um Club de Strip.
O porteiro do Club cumprimenta-os e diz: "Olá José, está tudo?"
A sua esposa intrigada, pergunta-lhe se ele já tinha estado naquele Club. "Não, claro que não, ele faz parte da minha equipa de bowling."
Quando sentados, aproxima-se a empregada e pergunta ao José se ele vai tomar o costume. A sua esposa chateada: "Deves vir cá muitas vezes para que esta mulher saiba o que costumas beber."
"Não, querida. Ela faz parte da equipa feminina de bowling. Nós costumamos jogar ao mesmo tempo."
Uma stripper aproxima-se deles, abraça-se ao José e "Então José, queres a tua mesa de dança do costume?"
A esposa do José agora chateadíssima, pega na sua carteira e casaco e dirige-se rápidamente para a saída. O José vai atrás dela e encontra-a a entrar para um táxi. Antes que ela consiga bater com a porta, o José consegue entrar no táxi e ela desata aos gritos com ele. O taxista vira-se para trás e diz: "Eh Zé, parece que hoje apanhaste uma verdadeira cabra!"
O porteiro do Club cumprimenta-os e diz: "Olá José, está tudo?"
A sua esposa intrigada, pergunta-lhe se ele já tinha estado naquele Club. "Não, claro que não, ele faz parte da minha equipa de bowling."
Quando sentados, aproxima-se a empregada e pergunta ao José se ele vai tomar o costume. A sua esposa chateada: "Deves vir cá muitas vezes para que esta mulher saiba o que costumas beber."
"Não, querida. Ela faz parte da equipa feminina de bowling. Nós costumamos jogar ao mesmo tempo."
Uma stripper aproxima-se deles, abraça-se ao José e "Então José, queres a tua mesa de dança do costume?"
A esposa do José agora chateadíssima, pega na sua carteira e casaco e dirige-se rápidamente para a saída. O José vai atrás dela e encontra-a a entrar para um táxi. Antes que ela consiga bater com a porta, o José consegue entrar no táxi e ela desata aos gritos com ele. O taxista vira-se para trás e diz: "Eh Zé, parece que hoje apanhaste uma verdadeira cabra!"
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Cuidado com estes parasitas!...
domingo, 11 de abril de 2010
Expressões populares
Conhece alguma destas expressões?
Claro que conhece, ora leia:
Abandonar o barco.
Abandeirar em arco.
A barriga manda a perna.
Abrir a boca.
Abrir o apetite.
Abrir o bico.
A cair da boca aos cães.
A cereja em cima do bolo.
Acertar agulhas.
A falar no diabo e ele a aparecer.
Agarrar com unhas e dentes.
A gota que faz transbordar o copo.
Agradar a Deus e ao diabo.
Agradar a gregos e troianos.
À grande e à francesa.
Ainda muita água vai passar por baixo da ponte.
Ainda os ossos não arrefeceram na sepultura.
Alimentar burros a pão-de-ló.
Amarinhar pelas paredes.
A montanha pariu um rato.
Amor à primeira vista.
Andar às aranhas.
Andar ao engate.
Andar como cão e gato.
Andar encostado.
Andar de candeias às avessas.
Andar de lado como o caranguejo.
Andar na berlinda.
Andar na corda bamba.
Andar na Lua.
Andar na vida airada.
Andar numa lufa-lufa.
A passo de caracol.
A páginas tantas.
Apegar-se-lhe as coisas às mãos.
A procissão ainda vai no adro.
Apurar o ouvido.
Aqui é que a porca torce o rabo.
Aqui há gato.
Areia a mais para a minha camioneta.
Arrancar o mal pela raiz.
Arranjar lenha para se queimar.
Arrastar a asa.
Arrebitar as orelhas.
Arrebitar cachimbo.
Arreganhar a taxa.
Arreganhar os dentes.
Às duas por três.
A sorte grande e a terminação.
A sua boa estrela.
Atirar-se ao ar.
Claro que conhece, ora leia:
Abandonar o barco.
Abandeirar em arco.
A barriga manda a perna.
Abrir a boca.
Abrir o apetite.
Abrir o bico.
A cair da boca aos cães.
A cereja em cima do bolo.
Acertar agulhas.
A falar no diabo e ele a aparecer.
Agarrar com unhas e dentes.
A gota que faz transbordar o copo.
Agradar a Deus e ao diabo.
Agradar a gregos e troianos.
À grande e à francesa.
Ainda muita água vai passar por baixo da ponte.
Ainda os ossos não arrefeceram na sepultura.
Alimentar burros a pão-de-ló.
Amarinhar pelas paredes.
A montanha pariu um rato.
Amor à primeira vista.
Andar às aranhas.
Andar ao engate.
Andar como cão e gato.
Andar encostado.
Andar de candeias às avessas.
Andar de lado como o caranguejo.
Andar na berlinda.
Andar na corda bamba.
Andar na Lua.
Andar na vida airada.
Andar numa lufa-lufa.
A passo de caracol.
A páginas tantas.
Apegar-se-lhe as coisas às mãos.
A procissão ainda vai no adro.
Apurar o ouvido.
Aqui é que a porca torce o rabo.
Aqui há gato.
Areia a mais para a minha camioneta.
Arrancar o mal pela raiz.
Arranjar lenha para se queimar.
Arrastar a asa.
Arrebitar as orelhas.
Arrebitar cachimbo.
Arreganhar a taxa.
Arreganhar os dentes.
Às duas por três.
A sorte grande e a terminação.
A sua boa estrela.
Atirar-se ao ar.
Provérbios de Abril (Primavera, em Portugal)
Em Abril, águas mil.
Em Abril queima a velha o carro e o carril.
Entre Março e Abril o cuco há-de vir.
A água que no Verão há-de regar, em Abril há-de ficar.
A três de Abril o cuco há-de vir, e se não vier até oito está preso ou morto.
Abril chuvoso e Maio ventoso fazem o ano formoso.
Abril, frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Abril frio, pão e vinho.
Altas ou baixas, em Abril vêm as Páscoas.
As manhãs de Abril são doces de dormir.
De grão te sei contar que em Abril não há-de estar nascido nem por semear.
De Maio a Abril, não há muito que rir.
Em Abril abre a porta à vaca e deixa-a ir.
Em Abril o boi bebe no rio.
Em Abril queima a velha o carro e o carril.
Entre Março e Abril o cuco há-de vir.
A água que no Verão há-de regar, em Abril há-de ficar.
A três de Abril o cuco há-de vir, e se não vier até oito está preso ou morto.
Abril chuvoso e Maio ventoso fazem o ano formoso.
Abril, frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Abril frio, pão e vinho.
Altas ou baixas, em Abril vêm as Páscoas.
As manhãs de Abril são doces de dormir.
De grão te sei contar que em Abril não há-de estar nascido nem por semear.
De Maio a Abril, não há muito que rir.
Em Abril abre a porta à vaca e deixa-a ir.
Em Abril o boi bebe no rio.
domingo, 4 de abril de 2010
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